Meio-irmão
do presidente dos EUA, Barack Obama, Malik Obama,
em
entrevista à Reuters (Foto: REUTERS/Thomas Mukoya)
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Malik Obama diz estar infeliz com
a liderança de seu irmão. Ele considera compreensível
posição de Trump contra muçulmanos nos EUA
O meio-irmão do presidente Barack
Obama, Malik Obama, disse que votará no candidato republicano Donald Trump nas
eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro, por gostar do
empresário nova-iorquino e por estar infeliz com a liderança de seu irmão.
Malik disse à Reuters por
telefone, em Kogelo, cidade ancestral de Obama, oeste do Quênia, que ele apoia
as políticas de Trump, especialmente seu foco em segurança.
“Ele tem um apelo para mim e também acho que
ele é realista e fala com sinceridade e não está tentando ser politicamente
correto. Ele é simplesmente direto”, disse.
Malik, um cidadão norte-americano,
mora em Washington desde 1985 e trabalhou em várias empresas antes de se tornar
um consultar financeiro independente.
Segundo ele, a posição de Trump
contra muçulmanos que entram nos EUA foi compreensível até para os muçulmanos.
“Eu sou um muçulmano, claro, mas
não se pode ter pessoas atirando contra pessoas por aí e matando em nome do
Islã”, disse ele.
Ele criticou o histórico do
presidente Obama na Casa Branca, dizendo que seu irmão não havia feito muito
pelo povo americano e sua família estendida, apesar das grandes expectativas
que acompanharam sua eleição em 2008, ambas nos EUA no Quênia.
Os dois aparentemente se
distanciaram, mas já foram próximos. Malik já visitou o presidente o Salão Oval
e também foi padrinho no casamento de Barack Obama.
A eleição de Obama criou muito
entusiasmo no Quênia, especialmente em Kogelo, onde seu pai nasceu antes de ir
estudar na Universidade do Havaí.
Obama visitou Nairóbi em julho do ano passado e prometeu visitar
mais frequentemente quando deixar o cargo. Esta foi a primeira visita de um
presidente em exercício dos EUA a um país do leste africano.
Malik defendeu seu direito de
criticar seu irmão, citando liberdade de expressão.
Da Reuters
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