Má gestão de Rio das Ostras pode intensificar reflexos da crise econômica no município | Rio das Ostras Jornal

Má gestão de Rio das Ostras pode intensificar reflexos da crise econômica no município

Índice Firjan de Gestão Fiscal, Rio das Ostras apresentou um grande
 retrocesso no último ano, principalmente  por conta do
comprometimento dos recursos com folha de pagamento e pela
falta de investimentos na cidade. (Fotos: Angel Morote)
O Estado do Rio de Janeiro vive seu pior momento. Depois de  decretar calamidade pública, o governador Luiz Fernando Pezão anunciou na semana passada uma série de medidas para equilibrar as contas públicas que prevê cortar  especialmente na carne do funcionalismo público, já que estes terão seus ganhos reduzidos. Realidades semelhantes vivem os municípios da Baixada Litorânea.
Em Cabo Frio, por exemplo, muitos servidores já somam três meses de salários atrasados. Macaé anunciou uma série de cortes públicos e redução do funcionalismo para garantir a saúde financeira da cidade. Já em Rio das Ostras, apesar da arrecadação de mais de R$ 2,6 bilhões durante os últimos 4 anos, a administração municipal pouco investiu, inchou a folha de pagamento com cargos comissionados e contratados, mas  há três anos o salário dos servidores concursados não sofre reajuste.
O fato é que, com grave crise financeira na capital e a possível falta de recursos do Estado para investimentos nos municípios, atreladas a uma gestão descomprometida com a economicidade da folha de pagamento e a má gestão dos recursos, a situação pode se agravar ainda mais em Rio das Ostras. Segundo fontes da própria prefeitura, é possível que ainda haja atrasos na folha de pagamento e parcelamento do 13º salário, conforme já tem acontecido em outras cidades da região. 
 De acordo com dados do último Índice Firjan de Gestão Fiscal, Rio das Ostras apresentou um grande retrocesso no último ano, principalmente  por conta do comprometimento dos recursos com folha de pagamento e pela falta de investimentos na cidade. O município, que 2006 a 2012  recebeu conceito A (gestão de excelência),  nessa última avaliação teve um dos piores conceitos (C), que representa uma gestão em dificuldades, em “Gastos com Pessoal”. Ou seja, é o dinheiro da população sendo gasto com cargos comissionados e super salários numa folha de pagamento que, de acordo com informações da própria Prefeitura, representa mais de 90% dos recursos do município no primeiro quadrimestre deste ano, se somadas às despesas correntes, como pagamento de luz, água etc.

Graves erros de gestão que se acumulam mês a mês e que já viraram uma grande bola de neve que ainda trará prejuízos ainda maiores, não apenas à população de Rio das Ostras, mas também aos servidores que já vem sendo muito penalizados ao longo desse processo.
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