Polícia investiga erro em manobra de lancha em caso de criança riostrense decapitada | Rio das Ostras Jornal

Polícia investiga erro em manobra de lancha em caso de criança riostrense decapitada

 Maria Luiza Santana Serra, de 10 anos, foi atingida
 e decapitada.
Informação foi dada em entrevista coletiva a partir de relato de testemunhas. Criança em banana boat foi atingida por lancha neste sábado (3).
A Polícia Civil em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, revelou durante uma entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (5) que um erro de manobra pode ter provocado o impacto de uma lancha contra um banana boat, que transportava 20 pessoas na Praia do Forte. Maria Luiza Santana Serra, de 10 anos, foi atingida e decapitada.
A conclusão do delegado ocorreu depois de ouvir 14 testemunhas. O condutor teria virado a lancha para o lado errado.
"Relatos das testemunhas, inclusive do condutor da embarcação que rebocava o banana boat, são de que foi feito um desvio à esquerda, mas que, inclusive, através de informações da própria Capitania dos Portos, se apurou que o desvio deveria ter sido em sentido contrário. Daí, uma possível imperícia dele na condução da embarcação", disse o delegado Renato Mariano, delegado titular da 126ª DP.
 Ainda segundo o delegado, o condutor da lancha, em depoimento, "disse que tentou desviar para evitar o acidente, mas a manobra não foi satisfatória".
Newton Novellino é especialista em direito náutico. Ele explica que ao se deparar com outra embarcação, o procedimento de desvio segue regras básicas em navegação.
"A legislação fala sobre as formas de navegação e as preferências. Quando outra embarcação está parada, a embarcação parada não pode fazer nada. Ela está inerte, está com o motor desligado, está com pessoas em volta. Cabe a embarcação em movimento desviar dela e manter uma velocidade compatível quando você vê pessoas na água", Explicou o Novellino.
Ainda segundo a Polícia Civil, o inquérito será concluído e encaminhado ao Ministério Público. O condutor da lancha envolvida no acidente foi liberado da delegacia. O delegado explicou que o condutor da lancha poderá responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ele
também poderá responder por quatro lesões corporais culposas, em função das outras vítimas que sofreram ferimentos.
O condutor da lancha envolvida no acidente
foi liberado da delegacia. 
As buscas por partes do corpo da menina já duram três dias com ajuda de botes dos bombeiros e de embarcações da Marinha. Na manhã desta segunda, algumas partes foram localizadas e encaminhadas ao IML. A família, que não quis gravar entrevista, enterrou no domingo (4), em Rio das Ostras, os restos mortais encontrados sábado, logo após o acidente.
A Prefeitura de Rio das Ostras decretou luto de três dias e a direção da escola particular onde Maria Luiza estudava suspendeu as aulas nestas segunda e terça-feiras.

Do G1 Região dos Lagos, com informações da Inter TV
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