Assessor da presidência do Fluminense e mais dois são presos em operação por repasse de ingressos a organizadas | Rio das Ostras Jornal

Assessor da presidência do Fluminense e mais dois são presos em operação por repasse de ingressos a organizadas

Diretor de marketing do Fluminense é preso em
operação da Polícia e Ministério Público
Segundo a investigação, clubes davam ingressos até mesmo para torcidas organizadas proibidas de entrar nos estádios por atos violentos. Presidente da torcida Raça Fla também foi preso.
O assessor de imprensa da presidência do Fluminense, Artur Mahmoud, foi preso nesta segunda-feira (11) junto com outras duas pessoas na Operação Limpidus, que investiga repasses de ingressos de partidas de futebol para torcidas organizadas — até mesmo para as que estão proibidas de entrar nos estádios.
(CORREÇÃO: Inicialmente, a Polícia Civil informou que Mahmoud era diretor de marketing do clube. Na realidade, ele é assessor de imprensa da presidência. A informação foi corrigida às 7h27).
O G1 pediu um posicionamento do Fluminense sobre a operação mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Além de Mahmoud, foram detidos Leandro Schilling, chefe da Imply (empresa responsável pela confecção de ingressos), e Alesson Galbão de Souza, presidente da Torcida Organizada Raça Fla. A reportagem ainda não conseguiu contato com a defesa deles. São 14 mandados de prisão.
Delegada: Clube que dá ingresso, fomenta violência
É a segunda fase da operação, deflagrada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil. Os alvos são dirigentes do Fluminense, do Vasco, líderes de torcidas organizadas e funcionários da empresa responsável pelos ingressos dos jogos.
"Os dirigentes (dos clubes) forneciam ingressos para dirigentes de torcidas organizadas, que caíam muitas vezes nas mãos de cambistas", afirma a delegada Daniela Terra, da DRCI.
Na semana passada, três integrantes de torcidas organizadas do Fluminense foram presos. Eles são acusados de receber ingressos da diretoria do clube e revendê-los a cambistas. Dirigentes e membros de torcidas do Vasco, Fluminense, Botafogo e Flamengo também foram conduzidos coercitivamente (quando alguém é levado para depor).
De acordo com a polícia, os integrantes de torcidas organizadas, mesmo as suspensas de frequentar os estádios, recebiam ingressos com frequência.
"Essa é a grande questão: um clube fomenta a violência na medida em que fornece ingresso descumprindo decisão judicial entregando para torcidas organizadas afastadas por motivos de violência, diz Terra.

Por Bom Dia Rio e G1 Rio
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