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Reuters
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O atacante
Paolo Guerrero quebrou o silêncio após ter sido suspenso por um ano pela
Fifa. Flagrado no exame antidoping depois do empate por 0 a 0 entre Peru e Argentina,
no dia 5 de outubro, pelas Eliminatórias da Copa, o jogador do Flamengo se
disse indignado com a punição e deu a sua versão sobre o que teria acontecido
na ocasião.
Guerrero testou
positivo para a substância benzoilecgonina, um metabólito da cocaína, mas negou
veementemente o uso da droga. “Tenho 17 anos de carreira profissional. Sou
inocente, não consumi nenhum tipo de cocaína”, afirmou em entrevista ao programa Fantástico,
da Rede Globo.
O peruano
também disse não ter consumido o famoso chá de coca, muito comum no seu país,
mas admitiu o uso de outros chás no período em que esteve servindo a seleção.
“Na Argentina eu tomei um chá preto com limão e mel, porque estava com gripe.
No Peru (antes do confronto contra a Colômbia, no dia 10 de outubro) me
recomendaram um chá para digestão”, disse.
Na opinião do
atacante, a jarra em que o chá foi servido na Argentina poderia estar
contaminada com resquícios de um chá de coca servido anteriormente, para outro
hóspede.
Com contrato
até agosto de 2018 com o Flamengo – ou seja, com a punição ainda vigente -,
Guerrero vai se reunir com o clube nesta segunda-feira para começar a decidir
seu futuro. O rubro-negro promete entrar em breve com um recurso no Tribunal de
Apelação da Fifa para tentar reverter a suspensão. Em caso de fracasso, o Fla
ainda pode recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS), última instância para
julgar o processo.
Figura
importante na classificação do Peru para a Copa do Mundo de 2018, Guerrero
perderá o Mundial da Rússia se não conseguir se livrar do gancho, que vale até
novembro do próximo ano.
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