União Europeia, Otan e EUA pedem que Rússia reconheça responsabilidade na queda do voo MH17 em 2014 | Rio das Ostras Jornal

União Europeia, Otan e EUA pedem que Rússia reconheça responsabilidade na queda do voo MH17 em 2014


Em imagem de arquivo, investigador da Malásia inspeciona
 o local do acidente do voo MH17, perto da aldeia de Hrabove,
na região de Donetsk (Foto: Maxim Zmeyev/Reuters)
Grande parte das 298 vítimas eram da Holanda e da Austrália, que atribuíram responsabilidade à Rússia. Investigação internacional indicou que míssil que derrubou avião foi transportado por brigada russa.

A União Europeia (UE), a Otan e os Estados Unidos pediram nesta sexta-feira (25) que a Rússia reconheça a sua responsabilidade pela tragédia do voo MH17 da Malaysia Airlines, derrubado por um míssil quando sobrevoava a Ucrânia em 2014. A Holanda e a Austrália, de onde procediam grande parte das 298 vítimas, declararam que a Rússia é "responsável", em uma declaração que pode resultar em ações judiciais.

As declarações foram divulgadas um dia depois da equipe internacional que investiga a tragédia do voo MH17 da Malaysia Airlines ter revelado pela primeira vez que o míssil utilizado para derrubar o avião foi transportado por uma brigada militar russa. Moscou, no entanto, negou rapidamente a acusação e afirmou que nenhum projétil destas características atravessou a fronteira entre Rússia e Ucrânia.

"A UE faz um apelo à Federação Russa para que aceite sua responsabilidade e coopere plenamente com todos os esforços para estabelecer a prestação de contas", disse a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.

Em outro comunicado, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, também fez um pedido à Rússia para que "aceite a responsabilidade e coopere". "A derrubada do MH17 foi uma tragédia mundial e os responsáveis devem prestar contas", completou.

O Departamento de Estado dos EUA também emitiu uma nota afirmando que é hora de a Rússia reconhecer se papel no caso.

Holanda e Austrália "consideram a Rússia responsável por sua participação na queda" do avião comercial da companhia Malaysia Airlines, afirmou o governo holandês em um comunicado.

Reconstituição
Os investigadores já haviam concluído que o avião foi derrubado por um míssil BUK de fabricação russa, lançado de território ucraniano controlado pelos separatistas pró-Moscou.

A equipe fez a reconstituição do caminho pelo qual o míssil foi transportado, de Kursk, a 100 km da fronteira com a Ucrânia, utilizando vídeos e fotos.

Após a queda do avião, a UE ampliou em julho de 2014 os pacotes de sanções contra a Rússia por seu papel no conflito na Ucrânia, com medidas contra setores de energia, defesa e bancos russos, que foram prorrogadas desde então.
Por France Presse

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